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A Petrobras alcançou um lucro líquido de R$ 28,8 bilhões no segundo trimestre de 2023, uma queda de 24,6% se comparado ao resultado do 1T23 quando chegou nos R$ 38,1 bilhões. Resultado esse explicado principalmente pela desvalorização do preço do petróleo, pela queda de mais de 40% na diferença entre o preço do petróleo e os preços internacionais do diesel, além de despesas operacionais.

O ebitda recorrente foi de US$ 11,7 bilhões no trimestre, uma redução de 19% ante o 1T23, influenciado principalmente pela queda de mais de 40% dos crack spreads internacionais do diesel.

A dívida bruta da companhia ficou sob controle em US$ 58 bilhões, mesmo após o aumento dos arrendamentos com a entrada em operação dos FPSOs afretados Anna Nery e Almirante Barros.

A Petrobras anunciou a entrada em operação em maio de 2023 do FPSO Anna Nery, em Marlim, e do FPSO Almirante Barroso, no campo de Búzios. FPSO Anita Garibaldi, em Marlim, com as atividades de ancoragem concluídas e entrada em operação prevista para o 3T23.

A companhia também registrou um novo recorde de produção no pré-sal com 2,06 MMboed produzidos no 2T23, representando 78% da produção total da Petrobras no trimestre.

Para finalizar, os investimentos da companhia totalizaram US$ 3,2 bilhões, 31% acima do 1T23, devido aos grandes projetos do pré-sal e ao bônus de assinatura de campos de exploração